O que significa Fogo
É a consequência de uma reação de combustão química exotérmica entre um tipo de combustível (gasolina, álcool, madeira, entre outros) e um comburente (o oxigênio), liberando assim luz e calor.
O que provoca o fogo e quais são os seus componentes?
Para que o fogo realmente aconteça, são necessários três elementos essenciais:
- o combustível: tudo aquilo que pode entrar em combustão, ou seja, queimar. Os exemplos mais comuns são: a madeira, o plástico, papel, entre outros;
- o comburente: o elemento que permite a queima, ou seja, que entra em contato com o combustível para que haja a combustão. O maior exemplo de comburente é o oxigênio;
- o calor: qualquer energia ativa que permitirá a combustão entre o dois primeiros elementos.
Esses três elementos juntos são conhecidos como o Triângulo do Fogo, como ilustrado na imagem abaixo.
O processo do fogo começa quando as partículas do material aquecido se quebram, unindo-se ao oxigênio do ar. Dessa união surgem as moléculas de água, que transformam-se em chama. O que sobra dessa reação se torna luz e calor.
Somente no século XIII foi descoberto que o oxigênio é o maior responsável para que o fogo aconteça. Até então, acreditava-se que esse papel era de responsabilidade de uma substância chamada 'floguisto', que provou-se inexistente.
As diferentes cores do fogo
A cor do fogo é resultado da temperatura em que está queimando e, por consequência disso, cada parte da sua chama terá uma cor diferente.
A luz do fogo é formada por fótons, ou seja, partículas pequenas que funcionam como onda eletromagnética. A luz do fogo, portanto é resultado do tamanho dessa onda. Para cada tamanho e temperatura, temos uma coloração diferente.
As ondas consideradas maiores, são mais avermelhadas, já as menores são mais azuladas. Numa vela, por exemplo, a base da chama é mais azulada, pois tem muito energia e calor, com ondas eletromagnéticas mais curtas.
Já no topo da chama de uma vela, percebemos que a cor é mais avermelhada, pois a sua energia está menor e a onda de fótons está mais comprida e com menos calor.
A origem do fogo
Há mais de 400 milhões de anos atrás, o primeiro contato do homem com o fogo foi através dos raios. Ao se chocarem com as madeiras, os raios provocavam chamas ou até mesmo grandes incêndios.
Por não terem conhecimento do que se tratava o fogo e ao presenciarem do que ele era capaz através dos incêndios, o homem ficou por muitos anos com medo dessa reação química desconhecida.
Porém, ao notarem a sensação de calor produzida pelo fogo, começaram a utilizar o resto das faíscas produzidas por esse choque dos raios nas árvores. O problema é que eles notaram que a faísca durava pouco tempo e não atendiam às suas necessidades diárias.
A descoberta do fogo pelo homem e as suas utilidades
Como não sabiam produzir as faíscas, o homem ficou dependente da ação dos raios por muitos anos. Mas, entre 1,8 milhões e 300 mil anos atrás que o Homo Erectus, um ser com o raciocínio mais evoluído, notou que ao esfregar uma pedra na outra (ou madeira), fazendo fricção, conseguiria gerar faíscas.
Foi, enfim, a descoberta do fogo. A partir de então, o homem começou a notar o poder que essa reação química tinha e passou a utilizar para:
- Cozinhar carnes: antes, as carnes de caça apodreciam por ficarem em seu estado natural e expostas ao tempo. Após a descoberta do fogo, o homem passou a assá-las, por notarem que assim duravam mais tempo para o consumo.
- Cozinhar legumes e verduras: alguns vegetais e verduras que antes eram mais difíceis de serem consumidos crus, passaram a ser mais implementados na dieta com o seu cozimento no fogo. Nesse ponto, a maior vantagem do homem foi consumir alimentos com mais nutrientes, o que, progressivamente, significou uma grande reserva de energia no corpo, desenvolvendo novas capacidades, inclusive a de raciocínio.
- Aquecimento: o homem passou a se aquecer, tendo maior poder de locomoção dentro e fora das cavernas.
- Desenvolvimento do artesanato: o homem também descobriu que ao misturar a água fervida pelo fogo com o barro, conseguiria desenvolver vasilhas que serviam para armazenar água e alimentos;
- Desenvolvimento de ferramentas: ao notarem que o fogo era capaz de derreter alguns metais, começaram a produzir ferramentas como martelo, facas, lanças e talheres.
Por sua grande importância e utilidade, o fogo foi ao longo de milhões de anos, um elemento ovacionado pelos povos. Na Grécia Antiga, por exemplo, ele protagonizou grandes histórias da Mitologia.
Até hoje, o fogo é a principal fonte de energia do ser humano, sendo usado para produzir energia elétrica e aquecimento.
Qual é a reação química em um palito de fósforo?
A cabeça do palito de fósforo possui 3 elementos principais, com funções importantes para que a combustão aconteça. São eles:
- Trissulfeto de antimônio: serve como combustível;
- clorato de potássio: substância que auxilia o combustível a queimar;
- fosfato de amônio: elemento que evita a produção de uma grande quantidade de fumaça.
Existe uma cera de parafina que ajuda a chama a percorrer por todo o fósforo, além do corante, que deixa a cabeça do palito avermelhada.
Já na caixa, a superfície lateral contém vidro em pó, responsável por ajudar na fricção do palito, e o fósforo vermelho, que permite o fogo acender.
Quando a cabeça do palito de fósforo é friccionada na caixa, é emitido calor. Essa energia converte o fósforo vermelho contido na caixa em fósforo branco, que reage facilmente ao oxigênio presente no ar.
Essa mesma emissão de calor também faz com que o clorato de potássio presente na cabela do fósforo queime, reagindo ao oxigênio presente no ar, que ao entrar em contato com o combustível, produz a chama.
As causas e os impactos dos incêndios florestais
Os incêndios florestais podem ocorrer em zonas de mata, em muitos lugares ao redor do mundo. Essa é uma das maiores preocupações dos ambientalistas, já que a queima de uma floresta ou parte dela, pode trazer grandes perdas e consequências para o equilíbrio do meio ambiente.
As principais causas dos incêndios florestais são:
- Causas naturais: o próprio calor e a baixa umidade de certos locais de mata, como o cerrado brasileiro, causam a combustão gerando grandes incêndios;
- Falta de conscientização: cigarros jogados em beira de estrada, fogueiras mal apagadas e balões são alguns dos responsáveis por grandes queimas florestais, já que servem como focos de calor. Isso ocorre por consequência da falta de conscientização da população e turismo local;
- Causa intencional: muitos casos de incêndios podem ser propositais, principalmente no caso de caçadores à procura de certas espécies de animais.
A floresta tem um grande papel ecológico, por absorver o carbono e fornecer o oxigênio para a atmosfera, mantendo o equilíbrio do meio ambiente. Por isso, os incêndios florestais são preocupações constantes dos ambientalistas.
Como prevenir os incêndios florestais?
A primeira ação a ser tomada é a conscientização educativa das comunidades que moram próximo às áreas florestais.
Ademais, outra ação importante é que as autoridades governamentais estejam disponíveis para receberem denuncias de qualquer atitude suspeita nessas áreas, para que possam evitar com antecedência grandes estragos.
Hoje, muitas áreas com constantes incêndios florestais, já se previnem em épocas de secas, o que ajuda na eliminação prévia de focos de incêndios.
Veja também o significado:
Fonte: Significados
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